quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rindo muito! CSI Nova Iguaçu - 05

Não é de hoje que sou frequentador do blog Kibe Loco, quantas vezes durante o expediente disfarçadamente conseguia acessar e rir, rir muito do que seja a maior qualidade que o humor e a inteligência produzem, a capacidade de rirmos da nossa própria falta de ridículo.

O seu slogan; A verdade é ácida e o kibe é cru, vem muito a calhar, no caso para o mundo das crenças, ou melhor, pseudo-crenças que vimos se materializar nas esquinas, praças, ruas, praias, em nome dos Orixás, entidades.

Quando vejo certas "oferendas", "despachos" e outras coisas do gênero, faço a mesma pergunta do episódio abaixo;

"Prá que essa p*%#@@@@@@??????"




Há quem esteja lamentando a demolição da casa onde funcionou a 1ª Tenda de Umbanda, há quem se lamente pela falta de união, se lamentando pelo velho museu de grandes novidades de lideranças, se lamente por que não surge um líder iluminado que leve a comunidade a novos patamares, se lamente pela fogueira das vaidades, se lamente pela nova e mesma rinha de escolas teológicas, se lamente por tudo permanecer como estava há tantos e tantos anos, ufa! há tanto para se lamentar...

Eu ofereço uma sugestão; Umbandistas, olhem para si mesmos e de olhos bem abertos e corajosos, riam de suas verdades sólidas e certezas inquestionáveis, e observem se estas se mantém em pé diante do mais poderoso instrumento de transformação do mundo, a AUTOCRÍTICA!!!!

Ps: Engana-se quem pensa que autocritica seja uma faca cega que sirva para rasgar e destruir. Não! esta é ferramenta amarga, muitas vezes, porém que cura e liberta, aos que estiverem dispostos, é claro. Mas cura e liberta do quê, irão me perguntar, e eu respondo, das nossas ilusões e fantasias, incutidas ou aceitas sobre o que emolduramos que seja o mundo espiritual, a Umbanda, nós mesmos...

E se me permitem oferecer um roteiro, ainda que não seja de um grande Pai de Santo / Guerreiro / Dirigente / Mestre, mas falará fundo na consciência de quem quiser e souber ouvir;

"Não devemos crer em algo meramente porque seja dito.
Nem em tradições só porque elas vêm sendo transmitidas desde a antiguidade.
Nem em rumores e em textos de filósofos por que foram esses que os escreveram.
Nem em ilusões supostamente inspirados em nós por um DEVA (Espírito).
Nem em ilações obtidas de alguma suposição vaga e casual.
Nem porque pareça ser uma necessidade análoga.
Nem devemos crer na mera autoridade de nossos instrutores ou mestres.
Entretanto, devemos crer quando o texto, a doutrina ou os aforismos for confirmado pela nossa própria razão e consciência.
Por isso vos ensinei a não crerdes meramente porque ouviste falar; 

Mas quando houverdes acreditado de vossa própria consciência, então, devereis agir de conformidade e intensamente." 
(Sidarta Gautama) 

Abraços Fraternos! Paz e Luz!

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