Como todos já devem ter percebido, o Mano Edenilson dominou inteiramente a arte de manejar um Blog, de modo que minha presença como colaborador se tornou para lá de dispensável.
E eu tomei uma decisão: não discuto mais sobre Umbanda!... Não aguento mais as mesmas discussões estéreis sobre se isso ou aquilo é válido, se o "certo" é ser esotérico ou africanista, e, principalmente, o sacrifício de animais como fonte de energia magística.
Já cansei de apresentar estudos científicos que provam que as plantas são seres não só conscientes (lá da forma delas...), como têm sentimentos (lá do jeito delas...), que são capazes de transmitir emoções de dor, medo, raiva, mágoa, etc, não só por impulsos elétricos de raiz a raiz, como também por substâncias químicas que liberam no ar (ou vocês pensavam que o bom odor das rosas foi feito só para agradar as namoradas?...)
Cansei de argumentar que a oferenda simbólica de alimentos é um "ato mágico" e que, se formos levar tudo ao pé da letra, "desperdiçar comida" (seja ela de origem animal, vegetal ou mineral), quando há tanta fome e miséria por esse mundo, é algo que "ofende a Deus". O mero ato de acender uma vela está contribuindo para "aumentar o rastro de carbono na atmosfera" e a fumaça do pito do Preto Velho está transformando seus consulentes nas novas "vítimas da moda": os "fumantes passivos"...
Cansei da tecla desgastada de que "menga" atrai "vibrações baixas"... São quantas mesmo as notas musicais?... Sete, não é?... Que curiosa coincidência com as "Linhas de Umbanda"!... Só que as notas têm semitons e se repetem em infinitas "oitavas". De modo que uma nota - dó, por exemplo - pode fazer parte de uma música inspiradoramente harmoniosa, como pode fazer parte da vibração de um terremoto destruidor.
Enfim, cansei de "gente políticamente correta" e "bem pensante" que se acha com capacidade de deitar falação sobre o que não entende e julga, de acordo com suas preferências pessoais, isto ou aquilo "certo" ou "errado".
Quem não aguenta com mandinga, não carregue patuá!
Ou bem Deus está em toda a parte (inclusive nos Infernos) ou não é onipresente. E ou Jesus disse: "Em todo lugar em que dois de vós vos reunirdes em meu nome, aí estarei eu", ou todo o resto que ele falou é maluquice e não deve ser levado em conta...
Cansei de remar contra a maré e ter que, a toda hora, argumentar com alguém que me vem com um "o Caboclo das Sete Encruzilhadas fazia assim ou assado..." Caramba! Me mostrem uma só ocasião em que o Caboclo falou "Meu jeito é o certo... os outros são errados".
Vou continuar a acompanhar o trabalho do Mano Deni e, uma vez a cada Lua Azul, vou deixar uma participação nos comentários. Mas vou seguir a ordem de "meu" Caboclo da Pedra Negra: pare de discutir! Nem todos os que se dizem Umbandistas são mesmo gente bem intencionada.
O meu grande amigo Deni pode dizer o quanto nós já discutimos palavras e "interpretações", somente para descobrir que pensávamos do mesmo modo, usando palavras diferentes. Só que só se pode discutir com quem está disposto a ouvir e procurar entender a posição do interlocutor. E a nossa amizade nasceu exatamente de calorosos "bate-boca", onde a preocupação mútua era encontrar os pontos de concordância.
Eu não tenho nada a dizer a quem não quer ouvir e não está disposto a ceder um nanômetro em suas "certezas".
Porque a única certeza que eu tenho é que eu faço uma vaga noção da extensão de minha ignorância...
Então, melhor faço em me recolher a minha insignificância, já que, ao menos, eu concedo que posso estar errado - e não aguento mais discutir com quem nada concede e, do alto de sua "superioridade" (há! há! há!...) trata com desprezo ou, no máximo, aquela comiseração hipócrita de "sábio falando com burro".
Não foi à toa que São Francisco foi fazer seus sermões aos corvos e lobos... As pessoas, simplesmente, não querem ouvir o que não lhes agrada.
Dixit!
E eu tomei uma decisão: não discuto mais sobre Umbanda!... Não aguento mais as mesmas discussões estéreis sobre se isso ou aquilo é válido, se o "certo" é ser esotérico ou africanista, e, principalmente, o sacrifício de animais como fonte de energia magística.
Já cansei de apresentar estudos científicos que provam que as plantas são seres não só conscientes (lá da forma delas...), como têm sentimentos (lá do jeito delas...), que são capazes de transmitir emoções de dor, medo, raiva, mágoa, etc, não só por impulsos elétricos de raiz a raiz, como também por substâncias químicas que liberam no ar (ou vocês pensavam que o bom odor das rosas foi feito só para agradar as namoradas?...)
Cansei de argumentar que a oferenda simbólica de alimentos é um "ato mágico" e que, se formos levar tudo ao pé da letra, "desperdiçar comida" (seja ela de origem animal, vegetal ou mineral), quando há tanta fome e miséria por esse mundo, é algo que "ofende a Deus". O mero ato de acender uma vela está contribuindo para "aumentar o rastro de carbono na atmosfera" e a fumaça do pito do Preto Velho está transformando seus consulentes nas novas "vítimas da moda": os "fumantes passivos"...
Cansei da tecla desgastada de que "menga" atrai "vibrações baixas"... São quantas mesmo as notas musicais?... Sete, não é?... Que curiosa coincidência com as "Linhas de Umbanda"!... Só que as notas têm semitons e se repetem em infinitas "oitavas". De modo que uma nota - dó, por exemplo - pode fazer parte de uma música inspiradoramente harmoniosa, como pode fazer parte da vibração de um terremoto destruidor.
Enfim, cansei de "gente políticamente correta" e "bem pensante" que se acha com capacidade de deitar falação sobre o que não entende e julga, de acordo com suas preferências pessoais, isto ou aquilo "certo" ou "errado".
Quem não aguenta com mandinga, não carregue patuá!
Ou bem Deus está em toda a parte (inclusive nos Infernos) ou não é onipresente. E ou Jesus disse: "Em todo lugar em que dois de vós vos reunirdes em meu nome, aí estarei eu", ou todo o resto que ele falou é maluquice e não deve ser levado em conta...
Cansei de remar contra a maré e ter que, a toda hora, argumentar com alguém que me vem com um "o Caboclo das Sete Encruzilhadas fazia assim ou assado..." Caramba! Me mostrem uma só ocasião em que o Caboclo falou "Meu jeito é o certo... os outros são errados".
Vou continuar a acompanhar o trabalho do Mano Deni e, uma vez a cada Lua Azul, vou deixar uma participação nos comentários. Mas vou seguir a ordem de "meu" Caboclo da Pedra Negra: pare de discutir! Nem todos os que se dizem Umbandistas são mesmo gente bem intencionada.
O meu grande amigo Deni pode dizer o quanto nós já discutimos palavras e "interpretações", somente para descobrir que pensávamos do mesmo modo, usando palavras diferentes. Só que só se pode discutir com quem está disposto a ouvir e procurar entender a posição do interlocutor. E a nossa amizade nasceu exatamente de calorosos "bate-boca", onde a preocupação mútua era encontrar os pontos de concordância.
Eu não tenho nada a dizer a quem não quer ouvir e não está disposto a ceder um nanômetro em suas "certezas".
Porque a única certeza que eu tenho é que eu faço uma vaga noção da extensão de minha ignorância...
Então, melhor faço em me recolher a minha insignificância, já que, ao menos, eu concedo que posso estar errado - e não aguento mais discutir com quem nada concede e, do alto de sua "superioridade" (há! há! há!...) trata com desprezo ou, no máximo, aquela comiseração hipócrita de "sábio falando com burro".
Não foi à toa que São Francisco foi fazer seus sermões aos corvos e lobos... As pessoas, simplesmente, não querem ouvir o que não lhes agrada.
Dixit!
Um comentário:
Oi João Carlos!
Como encontrar palavras para descrever o que sinto toda vez que leio um texto seu, bem ou mau humorado?
Como lhe dizer da admiração e respeito que sinto sem me tornar pedante ou exaustivo?
Como me precaver quando a Dona Onça ler este seu texto e abrir aquele sorriso de cumplicidade e ainda me disser: Será que agora vc aprende? rsrsrsrsrs
Como, como lhe dizer que vc faz parte daqueles que fazem minha pseudointelectuasininarrogância calar?
Ao ler este texto, compreendi mais do que muitas horas gastas em minha biblioteca e debates, compreendi algo que há dias está se movendo, intenso e constante dentro do meu coração; Só poderei "saber" sobre Umbanda quando aprender a silenciar ou lembrando da música do Gilberto Gil, desatar os nós da gravata, dos sapatos, dos desejos, dos receios. E de antemão sabendo, quando lá chegar não será nada do que eu esperava encontrar.
É bem possível que o Sr. Pedra Negra esteja em conluio com o Sr. Pena Branca, por tudo o que vinha ocorrendo (vc sabe bem e até mesmo esteja cansado de saber já que o disco não muda de lado), pois a "ordem" está sendo mudar o lado que toca a partitura e caminhar em frente.
Há tempos estamos cansados dos temas que vc citou, há tempos vemos pessoas maravilhosas como Mônica de Oxalá, Rogério Rivera, Daniele Lopes, Paulo Mauad, Kátia Rister entre outros, se ausentarem. Não, não vamos rasgar seda para o lado do Cláudio Zeus nem da Ana Onça Marruá prá nãos acusarem de culpa pelo ego inflado.
Sabe vc me fez lembrar um texto que está em meu perfil no orkut:
"Fácil é chegar a um acordo com o ignorante; Mais fácil ainda, com o que sabe distinguir as coisas; Mas, aos homens enfatuados com um saber insignificante, nem Brahma é capaz de os convencer" Máxima Bhramane.
Ah! tem este também, que de certa forma é o mesmo sentido, escrito de maneira diferente:
"Quem nada conhece, nada ama.
Quem nada pode fazer, nada compreende.
Quem nada compreende, nada vale.
Mas quem compreende, ama, observa, vê.
Quanto mais conhecimento houver, tanto maior o amor.
Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas." Paracelso
Quando será que compreenderei os mesmos? Quando será que ouvirei Dona Onça que me diz para aplicar tempo e energia com gente que tem valor no que oferece de si?
E por isto mesmo nos aproximamos, Amigo Querido do meu Coração (Dona Onça não conta, pois ela é cúmplice sua), temos uma vaga noção da nossa imensa ignorância e a cada passo dado num degrau que julgamos ser absoluto, vem os Amigos Espirituais e colocam uma bela casca de banana. E ainda perguntam: Fez dodói?
Vou tentar respeitar sua decisão de se afastar do blog, pois lá o espaço é livre para vc escrever o que bem entender, não sendo ali um espaço para discussões exatamente.
Inclua nas suas anotações o Sermão aos Peixes de Padre Vieira. Mas por favor, não creia que esteja sozinho, estamos aqui, eu e Dona Onça, prá azucrinar entre outras coisas.
Estamos aqui para ofertar algo de nós, nem sempre bem embrulhado (no meu caso ok?), mas com o sentimento de amor, carinho, alegria, alegria por enxergar em vc uma pessoa trasnparente e onde podemos nos ver, humanos e divinos.
Bom meu Amigo, melhor parar por aqui, pois as lágrimas já tão batendo nas porteiras do olhos (que coisa feia não é mesmo? medo de se sentir gente!).
Eu te desejo Paz e Luz! Eu te desejo Alegria e Equílbrio!
Te todo coração, teu Amigo
Edenilson Francisco
Obs: Estarei lembrando de vc mais tarde quando fumar meu paieiro e tomar minah cervejinha gelada, rsrsrsrsrs.
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