terça-feira, 26 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

KABIR, O POETA APAIXONADO POR DEUS


Reverenciado como santo por hindus, muçulmanos e sikhs, ele combateu o fanatismo religioso e proclamou a unidade profunda de todas as religiões. Seus poemas são ainda hoje recitados em salas de aula e cantados alegremente por milhões de seguidores

Por José Tadeu Arantes

O fanatismo religioso tornou-se uma das maiores doenças do mundo contemporâneo. Cristãos contra judeus, judeus contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, hindus contra budistas, a epidemia parece não ter fim, sobrevivendo ao avanço da ciência, à democratização das formas de governo e ao vertiginoso desenvolvimento dos meios de comunicação. Neste tempo de conflitos, temos muito a aprender com a experiência dos grandes místicos que, ultrapassando as diferenças exteriores das religiões, foram capazes de alcançar sua unidade profunda. Kabir, o célebre poeta indiano do século XV, foi um dos maiores. Em versos inspirados, ele ironizou a tolice dos fanáticos. E proclamou seu amor irrestrito a Deus. Na Índia, é até hoje reverenciado como santo por adeptos de três religiões: o hinduísmo, o islamismo e o sikhismo.

O nome que adotou, Kabir Das, já é uma expressão de sua submissão a Deus e de seu ecumenismo religioso. Pois Kabir é a palavra árabe para "Grande". E Dasa, o termo sânscrito para "Servo". Kabir Das, o "Servo do Grande", nasceu na cidade santa de Benares (Varanasi), em 1398. Atribuindo-lhe uma existência extremamente longa, de 120 anos, seus seguidores afirmam que ele viveu até 1518. Porém os estudiosos ocidentais tendem a considerar 1448 como o ano mais provável de sua morte.

Os europeus – ou ao menos Colombo – ainda não haviam chegado à América. Mas, na Índia, duas tradições místicas, profundamente semelhantes em sua essência, experimentavam um momento de apogeu: o bhakti hinduísta e o sufismo muçulmano. Ambas elegiam o amor apaixonado como forma preferencial de relacionamento entre o homem e Deus. Ambas reivindicariam Kabir como um de seus maiores mestres. O mesmo seria feito pelos sikhs, que incluíram centenas de versos do poeta em seu livro sagrado. A afinidade de Kabir com aquilo que o bhakti e o sufismo possuem de mais característico encontra-se perfeitamente condensada nesta frase magistral: "Desde o dia em que me encontrei com meu Senhor, o jogo de nosso amor não teve fim".

Sua biografia atesta que, desde o início, ele estava destinado a transpor as barreiras que separavam as comunidades hinduísta e islâmica. Pois diz a tradição que, tendo sido abandonado pela mãe, uma viúva hindu da casta dos brâmanes, foi adotado como filho por um tecelão muçulmano. Sua educação islâmica não o impediu de, ainda menino, aproximar-se de um importante mestre espiritual hinduísta: Ramananda, discípulo do célebre Ramanuja. Reconhecendo em Ramananda seu guru predestinado, Kabir pediu ao iogue que o aceitasse como discípulo. E assim ocorreu.

Em sua famosa Autobiografia de um Iogue, Paramahansa Yogananda (1893-1952) afirma que Kabir teve também um outro mestre: ninguém menos do que o grande Babaji, o sublime iogue cujos devotos afirmam estar vivo e oculto na Terra há quase dois mil anos. Quaisquer que tenham sido suas fontes de inspiração, é certo que Kabir possuía íntima familiaridade com a cultura da yoga, especialmente com a antiquíssima tradição dos siddhas, os chamados "iogues perfeitos".

Vegetariano e visceralmente contrário aos sacrifícios de animais, pautou sua vida pelo princípio da não-violência (ahimsa). A esse respeito escreveu: "O homem que é gentil e pratica a retidão, que se mantém impassível em meio à turbulência, que considera as criaturas do mundo como seu próprio eu, este alcança o Ser imortal; o verdadeiro Deus está sempre com ele". Mas, ao contrário de tantos ascetas, ele não renunciou às atividades mundanas nem foi celibatário. Consta que, como seu pai adotivo, exerceu o ofício de tecelão. E que casou e teve dois filhos. A tradição atribui à sua esposa o nome de Loi.

Benares era então dominada pelos brâmanes, a casta sacerdotal. Com suas opressivas regras sobre o que podia ou não podia ser feito, os brâmanes atormentavam a vida das pessoas comuns. Por aceitar mulheres em seu amplo círculo de discípulos, Kabir passou a ser hostilizado pelos sacerdotes. Porém não se deixou intimidar. E respondeu aos ataques com poemas satíricos. Mais tarde, quando o muçulmano Tamerlão (Timur, o Coxo) devastou a cidade e as rígidas autoridades islâmicas passaram a mandar na vida religiosa, ele igualmente ridicularizou seus ritos. Suas farpas contra os fanáticos das duas religiões conquistaram o coração do povo, mas despertaram a ira dos poderosos. Objeto de intrigas, o poeta foi exilado de Benares. Isso não impediu que a fama de sua santidade se espalhasse pelo país e que um número cada vez maior de seguidores se reunisse à sua volta.

Seus ataques às formas exteriores das religiões não devem ser entendidos como um menosprezo pela fé das pessoas. Foram, ao contrário, a expressão de um homem que experimentou Deus dentro de si mesmo. E que estava ansioso por comunicar ao mundo a força libertadora dessa experiência, que transcende os dogmas, as regras e os ritos. Como Jesus, Kabir ensinava seus discípulos a rezarem em silêncio, sem ostentação, em íntima comunhão com a Divindade. Em um de seus mais belos poemas, ele afirmou:

Com a mente imersa no Amor, por que deveria eu falar?
Havendo amarrado o diamante, por que desfazer o nó? (...)
O cisne, alcançando o lago, precisa nadar em poças e pântanos?
Teu Senhor é teu próprio Ser; por que procurá-lo fora?
Kabir diz: Escuta minhas canções!
Eu realizei o Senhor internamente, como o óleo contido na semente.
(tradução de José Tadeu Arantes)

De volta a Benares, ele continuou ensinando, apontando a diferença entre a experiência religiosa e a superstição. Foi um mestre até a última respiração. Passou seus derradeiros 40 dias vivendo em um lugar do qual diziam que, se alguém nele morresse, renasceria na próxima vida como asno. Quando finalmente morreu, hindus e muçulmanos reclamaram seu corpo, cada comunidade querendo proporcionar-lhe ritos fúnebres de acordo com suas respectivas regras. Conta a lenda que, ao erguer o lençol mortuário, a multidão se surpreendeu ao descobrir que o corpo havia desaparecido. Em seu lugar, havia apenas um belo buquê de flores. Este foi dividido em duas partes iguais: conforme seus costumes, os hindus cremaram uma metade e os muçulmanos enterraram a outra. Seus poemas continuam a ser recitados por crianças em sala-de-aula e cantados por milhões de devotos. Diz um deles:

Um diamante estava jogado na rua, coberto de sujeira.
Muitos tolos passaram ao largo.
Alguém, que conhecia diamantes, este o colheu.
(tradução de José Tadeu Arantes)

Que o brilho diamantino de sua vida nos ajude a dissipar as trevas deste tempo de ignorância!

José Tadeu Arantes (tadeuarantes@thenewlife.com.br)
The New Life


* Destaques no texto meus.

sábado, 16 de junho de 2012

O (falso) pai de santo, a mídia e o CONAR

Por: Rosiane Rodrigues - 13/6/2012http://www.afropress.com/colunistasLer.asp?id=986

A prisão de Edmar Santos de Araújo – o pai Bruno – por extorsão e formação de quadrilha deveria servir para que os sacerdotes de matrizes africanas tomassem uma postura junto aos muitos classificados de jornais que publicam anúncios cada vez mais surpreendentes sobre os ‘trabalhos espirituais’ que fazem e desfazem qualquer coisa.


Edmar (ou pai Bruno de Pombagira) foi preso ao extorquir uma cliente. Ele prometia trazer o amor perdido de volta, em – Pasmem! - cinco horas. E cobrava caro! O fato, veiculado por quase todos os veículos de comunicação do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (13/06), propõe que a mídia e os religiosos repensem sobre as ignorâncias e desconhecimentos que grassam sobre as muitas práticas religiosas de origem africana que permeiam o imaginário da população. Para muitos é apenas menos um marmoteiro em ação.


Para quem não sabe o que significa marmoteiro, eu explico: na linguagem dos adeptos e iniciados dos cultos dos orixás, voduns e inkices (e também dos umbandistas) é aquele que se diz sacerdote, se faz passar por sacerdote, mas não é nem nunca foi um sacerdote. 


É um espertalhão, que se aproveita da ignorância da grande maioria das pessoas sobre os princípios que regem a vida dos religiosos de matrizes afro. O objetivo? Cobrar por coisas que nem Deus se prontificaria a fazer. Em resumo, é um estelionatário das práticas ancestrais dos espíritos africanos.


Há muito que os religiosos tradicionais da Umbanda e do Candomblé denunciam esses falsos sacerdotes. Nada incomoda mais uma iyalorisá, um ogan, uma ekedji – ou aqueles que conhecem um pouco mais de perto os ritos e práticas de matrizes africanas – que esses marginais do astral. 
E não adianta dizer que estou exagerando: Marginais, sim! Uma corja que não apenas lesa os mais desavisados (em busca da resolução de seus problemas), mas que humilha os afro-religiosos com anúncios ridículos que prometem até teletransportar os amores perdidos. Pensa bem, gente! 
Ninguém com o trânsito caótico do Rio de Janeiro ou São Paulo chega a lugar nenhum em cinco horas. Só de helicóptero ou teletransporte (que ainda precisa ser inventado!). Acreditar que uma coisa dessas é possível nem a falta de conhecimento básico sobre os princípios da Física ou do trânsito, explica.


Mas, por que as pessoas acreditam nisso? Será que os sacerdotes da Umbanda e do Candomblé são tão poderosos e macabros que seriam capazes de realizações dessa natureza? Ou seriam eles (os sacerdotes) pessoas dotadas de um conhecimento transcendental tão absurdo que beiraria o cômico? Religião e/ou prática religiosa tem que servir para alguma coisa? Tem que dar resultado? Tem que resolver o problema de uma pessoa que foi desprezada por um amor perdido? Tá certo que o sofrimento deixa muita gente com miopia ou falta de discernimento. E que as práticas rituais das religiões de matrizes africanas são envoltas de 'mistérios' e 'segredos'. 


Mas, tem alguma coisa por detrás disso que precisamos refletir.


Não é apenas o desconhecimento da população sobre os princípios religiosos de umbandistas e candomblecistas que faz com que estelionatários abusem de religiões já tão historicamente vilipendiadas. Os veículos de comunicação precisam decidir se propaganda religiosa é igual a publicidade religiosa e/ou venda de serviços. 


Propaganda – como o próprio termo explicita – é propagandear ideias ou conceitos sobre determinado assunto ou produto. Ela pode ser feita para construir opiniões sobre partidos políticos, religiões, times de futebol... Publicidade é a venda de uma mercadoria ou serviço. E toda publicidade é passível de regulamentação. 


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) existe para fiscalizar se um anúncio é idôneo ou não. Se não for, tanto a empresa que anunciou quanto o veículo que publicou são passíveis de pesadas multas. Ora, se um anunciante contrata um espaço de publicidade para vender um serviço religioso ele não está fazendo propaganda (construindo ideias). Ele está anunciando o seu produto para venda. E isso deveria fazer diferença.


Outra coisa que devemos pensar é sobre como controlar esse tipo de anúncio. Se os veículos de comunicação não têm como saber quem é ou não um sacerdote afro-religioso, eles deveriam perguntar a quem de fato deve ter este tipo de conhecimento. 


Se não existe uma instituição que represente todos os religiosos de matrizes africanas – como a diocese católica, por exemplo – que os veículos, então, elejam um sacerdote reconhecido pela sociedade para que ele possa atestar que o possível anunciante dos classificados não é apenas mais um estelionatário. Mudança de atitude? Sim. Mas só porque a mídia – e as nossas relações com o que é divulgado nos veículos de comunicação, em tempos globalizantes – mudou. 


O que é informado - nos jornais, rádios, TVs e revistas - é entendido como verdade pelos leitores/ouvintes/espectadores. Mesmo que a informação esteja no caderno de classificados. Isso porque quem não é jornalista ou publicitário não tem a obrigação de saber o que é assunto noticioso ou o que é anúncio. Os Informes Publicitários são caríssimos porque fazem publicidade com ares de notícia... Este é um dos nós contemporâneos que os veículos de comunicação respeitáveis deveriam tentar desatar.


Se por um lado, a Umbanda e o Candomblé são expressões religiosas legítimas e autênticas dos brasileiros, por outro, a grande maioria da população desconhece o que efetivamente esses religiosos fazem. 


O problema é que desconstruir o senso comum – do estereótipo, do folclore, da discriminação – que rondam essas religiões deveria ser também assunto dos veículos de comunicação que efetivamente se comprometem com a liberdade de expressão - que não é sinônimo de irresponsabilidade com os leitores, suas fontes e anunciantes.

* destaques meus.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

DIGA NÃO AO FALSOS PAIS E MÃES DE SANTO DE POSTE E ANÚNCIOS!


Relativo ao noticiado sobre um canalha preso que se intitulava Pai de Santo, entre tantos outros que ainda estão por aí, deixo algumas considerações na esperança que o Povo de Santo erga a voz, o semblante e com fé e coragem deixe claro o que é e o que não é verdadeiro em nossa vivência e convicções.


Umbanda DE FATO E DIREITO não comercializa atendimento fraterno e caritativo, não faz amarração, não faz trabalhos espirituais de vingança, não traz pessoa amada, nem desfaz relacionamentos.


Umbanda busca a verdade, a união, a harmonia e a manutenção das famílias.


Umbanda DE FATO E DIREITO não ostenta títulos, medalhas ou comendas, não faz ameaças ou coação, não chantageia ou constrange, não humilha ou impõe medo para se fazer respeitar.


Umbanda promove a espiritualidade sadia, a auto-estima, a dignidade, o respeito e a evolução moral.


Um verdadeiro templo de Umbanda DE FATO E DIREITO não possui tabela de preços para atendimentos, seja com o dirigente, seja com as entidades.


Umbanda é templo de Luz, não balcão de negócios.


Umbanda não pratica sacrifício de animais como barganha com espíritos para obtenção de resultados, conforme o desejo de quem pede.


Nem a Umbanda DE FATO E DIREITO se presta a esse serviço e nem o Candomblé DE FATO E DIREITO. Prestam-se a ele os marmotas e os exploradores da fé alheia, apenas.


Umbanda é em seu sentido mais simples um copo dágua, uma vela acesa e corações plenos de fé iluminada.


Umbanda respeita a opção religiosa de cada pessoa e por isso não pratica conversão forçada ou exploração da fragilidade humana.


Umbanda DE FATO E DIREITO não ostenta luxo, nem exige recursos materiais exorbitantes para suas práticas.


Se vc encontrar um anúncio ou lugar propondo soluções miraculosas e fantásticas que atendam exatamente seus desejos mesquinhos e tacanhos, ARQUE COM OS RESULTADOS, mas não venha depois dizer que foi vítima de um templo Umbandista. A cegueira produzida pela satisfação dos próprios desejos, em desrespeito às Leis da Caridade e do Livre Arbítrio, é o que fará sintonizar com outros tão cegos e infelizes.


Umbanda DE FATO E DIREITO não acoberta, não é conivente e não tolera vigaristas, pilantras, manipuladores e mentirosos que usam do seu nome para praticar crimes.


Como diz o velho ditado; Enquanto houver otário e corações entorpecidos de egoísmo no mundo, malandros e falsos pais e mães de santo de poste e anúncios, não passam fome.


"Espiritismo é Jesus ensinando, Umbanda é Jesus trabalhando" Pai Tomé


Átila Alexandre Nunes - Umbandistas sérios não podem ser confundidos com criminosos

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cartilha para legalização casas religiosas de matriz africana

Repercutindo boas notícias!


Cartilha de legalização terreiros



Para acessar a cartilha clique no título acima


Para acessar a cartilha no formato pdf, clique no link abaixo;
http://www.jur.puc-rio.br/pdf/CARTILHAimpressao.pdf

O material dá destaque à importância da legalização dos terreiros, como também na valorização e reconhecimento do seu legado cultural.
Importante passo para a promoção e respeito à liberdade religiosa, o lançamento da cartilha de Legalização das Casas Religiosas de Matriz Africanas produzida pelo Departamento de Direitos da Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio em parceria inédita com a Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SuperDir), da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), acontece na próxima quarta-feira (30), às 16h30, no auditório Adauto Belarmino (Praça Cristiano Otoni, s/nº – 7º andar – Central do Brasil).
O material dá destaque à importância da legalização dos terreiros, como também na valorização e reconhecimento do seu legado cultural. O conteúdo da cartilha enumera o passo-a-passo dos procedimentos necessários para a legalização de comunidades tradicionais de terreiros, os novos direitos e deveres assumidos com o registro das casas e difunde as leis que garantem a liberdade religiosa no Brasil.
Para o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da SEASDH, Cláudio Nascimento da Silva, a legitimidade do terreiro garante a consolidação da religião. “Colaborar para a publicação desta cartilha, é promover na gestão pública um reconhecimento da importância dos templos religiosos afrobrasileiros na sociedade, trazendo um novo olhar para todos/as, possibilitando o conhecimento para a legalização e institucionalização de suas comunidades religiosas, assim como, contribuindo também para incluir ações sociais desenvolvidas nos terreiros no rol de serviços das redes de proteção social”, afirma.
O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves destaca a importância da parceria. “Para nós da SEASDH, fazer cooperação técnica com o Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio para o enfrentamento da intolerância e a discriminação religiosa, reforça a importância da agenda pública pelos direitos humanos no Estado do Rio de Janeiro. Apoiar a publicação da Cartilha de Legalização das Casas Religiosas de Matriz Africana vem contribuir para a ampliação do acesso dos cidadãos a informações sobre seus direitos”.
Entre os benefícios que podem ser exercidos após o registro estão a criação de creches, escolas, e faculdades; Manutenção de locais destinados aos cultos e criação de instituições humanitárias ou de caridade; Ensino de uma religião ou crença em local apropriado; Elaboração e divulgação de publicações religiosas; Solicitação e recebimento de doações voluntárias; e ao sacerdote possibilita a celebração de casamentos e emissão de certificados de realização de cerimônia pelo Terreiro. 
O diretor do Departamento de Direito PUC-Rio, professor Francisco de Guimarães, fala sobre o as tradições africanas no país. “Esta cartilha, ao divulgar os procedimentos necessários para a legalização de comunidades tradicionais de terreiros, se integra a esse movimento de defesa do processo democrático e do pluralismo no Brasil. Certamente o país que hoje conhecemos não existiria não houvessem sido preservadas as tradições religiosas trazidas da outra margem do oceano Atlântico por bantos, iorubás e outros povos irmãos africanos”, conclui.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Tratamento Vibracional à Distância - TVAD - Núcleo Mata Verde


Núcleo Mata Verde através do GEAU disponibiliza um tratamento a distância denominado TVAD - Tratamento Vibracional à Distância.
Esta nova técnica de cura vibracional tem seus princípios na doutrina seguida pelo Núcleo Mata Verde e conhecida como Umbanda Os Sete Reinos Sagrados.
Durante este tratamento estaremos utilizando as vibrações conhecidas como Tatá Pyatã e Yby Pyatã.
Caso esteja com problemas de saúde e deseje receber um tratamento à distância, envie as informações solicitadas através do formulário abaixo.
Você deverá enviar:
  • Nome completo
  • Data de Nascimento
  • Informações detalhadas sobre o problema de saúde, quais os tratamentos realizados e a quanto tempo está com o problema.

  • Caso as informações acima não sejam encaminhadas não teremos como iniciar o tratamento.
    Colocar no texto do pedido, que se trata de auxílio através do Tratamento Vibracional à distância (TVDA).

    Todo o atendimento espiritual realizado no Núcleo Mata Verde é gratuito” 

    UTILIZE O FORMULÁRIO DE CONTATO ABAIXO PARA ENVIAR AS INFORMAÇÕES.

    Desejamos muita Paz e Saúde.
    Que as sete hierarquias espirituais sagradas te amparem!

    terça-feira, 5 de junho de 2012

    AS LUZES DO BEM - Pai Joaquim de Aruanda


    Sabe aquelas noites em que você está perdido na mata fechada, sem nenhuma réstia de luz para iluminar o caminho?...

    Você perdido ali, grita por socorro, mas ninguém vem. E as nuvens escuras flutuam sobre sua cabeça.

    De repente, a lua cheia, bonita, formosa, espanta as nuvens escuras e carregadas. Então, a estrela brilhante e a lua formosa iluminam o caminho para você chegar em segurança.

    Cada menino e menina que trabalha no Bem, com as forças da Luz, é como uma pequena lua ou uma pequena estrela, iluminando a noite escura da alma de homens sem fé e sem coragem.

    Cada pessoa que vibra com as forças da Luz é um pequenino fogo aceso em nome de Nosso Senhor.

    Em lugar de vela acesa, alma acesa!

    Em lugar de benzer copo d’água, coração aceso!

    Em lugar de ritual, alma acesa, energia limpa!

    Existe, o tempo inteiro, um combate entre as forças da luz e as forças das trevas. Se vocês são sensatos, filiem-se às ordens da luz.

    Não compliquem. Não enrolem. Vocês sabem o caminho certo, fazem errado porque querem!

    Vocês têm que aproveitar a chance quando ela aparece. Se não aproveitarem, não há lua acesa, o caminho se fecha e as trevas aparecem.

    Por favor, parem de reclamar!

    Aproveitem as chances. Saibam trabalhar direito!

    - Pai Joaquim de Aruanda* - (Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges; texto extraído do livro "Viagem Espiritual III; Editora Universalista)

    * Pai Joaquim de Aruanda: preto velho ligado à egrégora espiritual da Umbanda. É um espírito luminoso e muito amoroso.