Acompanho notícias da terra natal, a família, os amigos, o terreiro, os irmãos de caminhada lá estão. Algumas relativas a comunidade umbandista com tristeza, mas confesso sincero com alívio por ter me fastado há muito do que era apresentado com pompa, circunstância e cerimônia, emoldurando sabe-se lá quais projetos. Por ter feito questionamentos, que acredito, foram considerados inconvenientes, recebi dedos e olhares acusadores com alguns adjetivos e por fim o estigma de persona non grata, inimigo mesmo, coisa que nunca fui. Acertei e errei muitas vezes, é óbvio que sim, e destes é que nasceram as dúvidas sobre o que era mostrado.
Já citei noutras vezes neste espaço, que é uma espécie de espelho do que me vai na alma, sobre o expurgo que fiz relativo aos acontecimentos vividos e reparo nestes dias de acomodação da mudança, refletindo sobre o que ficou para trás, que de fato tudo o que vivi serviu para que eu fizesse o necessário trabalho de aparo nas arestas e toma-se tento para valorizar o que realmente importa. Piegas? é possível, mas absolutamente verdadeiro.
“De que vale ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” (Mateus 16:26)
Descubro, ora vejam só que descoberta!!! rsrsrsrsrs que nunca estive só, em todos os momentos fui amparado, acolhido, orientado e conduzido por preces, vibrações e imenso Amor, piegas de novo? desculpe, mas de novo verdadeiro. Aliás é bem por aí que anda a fé que move meus caminhos, vale o que é dito com verdade no coração e consciência. Hoje sou menos surdo e teimoso para com esta voz...
Já que estamos passando aqui neste mundo, para quem acredita e vive, para nos tornarmos um tanto miór do que quando chegamos ou de onde viemos, tudo o que vivi até o momento me é lição e só assim posso chamar por buscar e encontrar em cada passo certo ou equivocado ensinamentos para me tornar um espírito miórzinho de fato.
Espero que os Orixás, através dos nossos Protetores e Guias, que Jesus Querido Amigo e Mestre, conduzam para o melhor a todos nestes tempos de tribulação.
E que todos mesmo possam ao sair deste, miór do que quando entraram.
Prece - Ricardo Gondim
Meu Deus,
Cheguei onde cheguei com uma mochila nas costas. Trago momentos bons; e em todos algum pranto. Somo esses momentos e descubro que estou perto de me ver expulso de uma zona de conforto. Julguei maus aqueles que despedaçaram o aquário onde eu me sentia acolhido. Mas, graças a eles, aprendo a nadar no rio selvagem – obrigado a desviar de pedras. Não posso despencar em cascatas.
Não azedei. Não guardo rancor de gente cheia de ira, que me estapeou em nome de ideias. Do fosso da solidão, passei a despir dos andrajos das pretensões grandiosas. Em minha tristeza, notei também o teu jeito delicado quando pinçaste as cicatrizes ainda abertas.
Soli Deo Gloria
http://www.ricardogondim.com.br/meditacoes/prece-2/
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