Para minha agradável surpresa e satisfação, peguei justamente o desfile da Imperatriz Leopoldinense.
Além da exibição de fato maravilhosa e empolgante, a bateria com as chamadas paradinhas muito bem sacadas, peguei o exato momento em que o jornalista da assim chamada Vênus Platinada, trouxe para dentro do aquário tbm chamado de Esquina do Samba, o carnavalesco da escola, sr. Max Lopes.
Aqui é que foi gratificante, ao perguntarem pra ele o que motivou a escolha do enredo e o prq das pedras na Comissão de Frente, sua resposta foi:
"É que estamos precisando muito de fé, que as pessoas acreditem e se respeitem mais."
Mais ou menos isso, pois escrevo de memória, no entanto, a opção feita pelo carnavalesco foi de tal felicidade, pois ao ouvirmos o samba-enredo e vermos o desfile da escola, nos é injetada forças e esperanças de que independente de credo, é possível a convivência respeitosa e em favor da vida ( o que acima de tudo tive a impressão que foi o que o carnavalesco pretendeu atingir, pois quando vivemos de verdade a fé em algo maior, respeitamos, cuidamos, trabalhamos para que a Vida esteja e seja o valor maior).
Ao dizer que é preciso haver mais fé, o carnavalesco, assim creio, nos alerta para que haja maior apreço e cuidado com a vida e do mesmo modo que esta se manifesta em diversas formas no Brasil, o Creador, Senhor e Fonte da Vida, não deixaria de se manifestar nos diversos credos que aqui existem.
Nenhum discurso, pregação, reflexão sobre tolerância, respeito ou fé, se não tiver interiormente uma profunda convicção de que a Vida é o valor maior a ser protegido, será apenas palavras juntadas para agradar e convencer a platéia ouvinte (mas não pensante).
Seja lá de que púlpito, palanque, altar seja proferido!
"Oh, deus pai! Iluminai o novo dia
Guiai ao divino destino
Seus peregrinos em harmonia"
Assim Seja!
Parabéns Imperatriz Leopoldinense!
Parabéns Sr. Max Lopes!
Brasil de Todos os Deuses (Samba Enredo 2010)
Imperatriz Leopoldinense (RJ)
Composição: Jeferson Lima, Flavinho, Gil Branco, Me Leva e Guga
Terra abençoada!
Morada divinal
Brilha a coroa sagrada
Reina Tupã, no carnaval...
Viu nascer a devoção em cada amanhecer
Viu brilhar a imensidão de cada olhar
Num país da cor da miscigenação
De tanto Deus, tanta religião
Pro povo, feliz, cultuar
O índio dançou, em adoração
O branco rezou na cruz do cristão
O negro louvou os seus orixás
A luz de Deus é a chama da paz
E sob as bênçãos do céu
E o véu do luar
Navegaram imigrantes
De tão distante, pra semear
Traços de tradições, laços das religiões
Oh, deus pai! Iluminai o novo dia
Guiai ao divino destino
Seus peregrinos em harmonia
A fé enche a vida de esperança
Na infinita aliança
Traz confiança ao caminhar
E a gente romeira, valente e festeira
Segue a acreditar...
A imperatriz é um mar de fiéis
No altar do samba, em oração
É o Brasil de todos os deuses!
De paz, amor e união...
Composição: Jeferson Lima, Flavinho, Gil Branco, Me Leva e Guga
Terra abençoada!
Morada divinal
Brilha a coroa sagrada
Reina Tupã, no carnaval...
Viu nascer a devoção em cada amanhecer
Viu brilhar a imensidão de cada olhar
Num país da cor da miscigenação
De tanto Deus, tanta religião
Pro povo, feliz, cultuar
O índio dançou, em adoração
O branco rezou na cruz do cristão
O negro louvou os seus orixás
A luz de Deus é a chama da paz
E sob as bênçãos do céu
E o véu do luar
Navegaram imigrantes
De tão distante, pra semear
Traços de tradições, laços das religiões
Oh, deus pai! Iluminai o novo dia
Guiai ao divino destino
Seus peregrinos em harmonia
A fé enche a vida de esperança
Na infinita aliança
Traz confiança ao caminhar
E a gente romeira, valente e festeira
Segue a acreditar...
A imperatriz é um mar de fiéis
No altar do samba, em oração
É o Brasil de todos os deuses!
De paz, amor e união...
Paz e Luz!
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