sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Puxada, ou quando a corda não precisa carregar caçamba extra - II


O real "médium de puxada / transporte", quando bem treinado para tal, ainda terá uma grande vantagem sobre os demais - ele sempre saberá, muito mais facilmente, mesmo antes da incorporação ou aproximação excessiva, se o(s) espírito(s) em um determinado ambiente pode(m) ser enquadrados na categoria de "positivos" ou "negativos", bons ou maus, porque ele terá aprendido a diferenciá-los nas sensações que lhes passam suas energias por prática.

Isto, de certa forma, evitará que seja, num futuro, enganado por algum pseudo iluminado que, mesmo tentando se parecer com um pelos "papos eruditos" ou palavras ensaiadas, ainda trará em sua aura as energias reais que o acompanham, estas sim, marcas registradas de sua real condição.

Mais um detalhe; Um trabalho de puxada verdadeiro quase NUNCA pode ser efetuado através da pessoa que está atuada negativamente a não ser em casos de possessão ou quase isto, ocasião em que fica muito difícil tirar-se a entidade "colada" no médium para um outro médium ponte.

Fora isto, ainda que o obsessor "baixe" na pessoa diretamente afetada, ele tem que ser levado para um outro médium que não tenha, de preferência, qualquer vínculo (sentimental ou emocional) com o "afetado".
Mas se ficou confuso ou complexo, tentemos de outra maneira; Imagine um copo com água e azeite e compreenda: 

- o copo como seu corpo físico;
- a água como as energias que componham suas defesas espirituais (normalmente as energias que nos acompanham);
- e o azeite a energia que o "invasor" traz consigo.

Tentando-se fazer penetrar o azeite na água (entenda isto como se forçando integrar as energias do "invasor" às suas) em princípio é meio difícil. Agitando o copo, no entanto ou misturando tudo, vemos que pelo menos parcialmente o azeite se mistura na água e suja o copo também.

Dependendo do quanto este azeite "entre na água" (o que vai ser temporário da mesma maneira que temporária é a passagem do invasor) mais bolinhas de azeite poderão ser notadas.

Se após algum tempo conseguimos retirar a massa maior do azeite que fica por cima (a energia do invasor), pode ter certeza de que ainda veremos algumas mínimas bolinhas de azeite dispersadas na água (considere isto como as energias XEPA, sobras) e, dependendo da quantidade dessas bolinhas, a água, até que todas sejam retiradas, estará "poluída" pelo azeite bem assim como o próprio copo - seu corpo material, neste caso, que, por não estar acostumado com o azeite (a XEPA ENERGÉTICA) poderá sofrer de diversas maneiras apresentando REAÇÕES diversas à presença desta energia deletéria.

A VOLTA da entidade protetora tem exatamente este objetivo: retirar o máximo das bolinhas de azeite que ficaram de forma a deixar, tanto as energias internas, quanto o próprio corpo físico, o mais isento possível de xepas estranhas.

 Essa analogia que foi utilizada serve também para explicar, até certo ponto, sobre as interações energéticas que acontecem entre médiuns e entidades protetoras reconhecidamente suas.

Na verdade, numa aproximação por encosto, situação em que o médium fica totalmente consciente e traduz (às vezes com interpretações suas) as ideias do espírito (o que não chega a ser nem psicofonia porque neste fenômeno o médium já não controlaria toda "a fala do espírito"), as interações energéticas entre encarnado e espírito são mínimas, de forma que esta mistura referida acima praticamente não existe ou, se existir é muito "light", o que torna fácil a liberação delas, por parte do médium, às vezes até mesmo sem que seu protetor tenha que intervir.

No caso dos diversos níveis de incorporação (psicopraxia), a interação energética é clara e necessária (também em diversos graus) e, dependendo do quanto essas energias interagem, tanto o médium fica com parte das energias da entidade, quanto esta fica com as do médium ao final do "desligamento".

Isso explica o fato do médium poder se sentir tão bem após a incorporação de seus protetores levando-se em conta que, estando em sintonia vibratória com eles, suas energias também estarão, o que facilita esta troca. O que ocorre é que, de certa forma, “roubamos” energia dos protetores e eles ficam com parte das nossas, o que não deve ser tão bom pra eles.

Obs: Banho para reenergização e equilíbrio, antecipado ou não de um para descarrego, devidamente orientado pelo Protetor após a participação de uma puxada, é um recurso coadjuvante essencial. Não custa nada perguntar da necessidade não é mesmo?

Para o caso dos obsessores, esta troca energética é importantíssima porque ao trocarmos energias com eles, estaremos cedendo-lhes parte de nossas energias "equilibradas" e imantadas de nossas crenças, o que serve, de certo modo, para imantá-los com energias mais positivas do que as que os acompanham, SE estivermos realmente positivos a este ponto.

Espíritos que se sentem doentes, p.ex., têm carências energéticas sérias e certamente acabarão sugando parte de nossa energia sadia que os ajudarão a se restabelecer se orientados desta forma por aqueles que os levarão, o que não deixa de ser caridade.
Só que esta "sugada" deles, se não bem administrada (pelo lado espiritual, normalmente), pode nos deixar por exemplo, em estado de prostração posterior, o que indica mais ainda a necessidade da presença do (s) protetor (es) para que dele (s) refaçamos pelo menos parte da energia cedida (aquele roubo concedido, entende?).

Esses estados de prostração, bem assim como algumas outras reações adversas (vômitos, tonteiras, enjoos e até uma fome descabida às vezes) após certas incorporações indicam exatamente isto: O espírito saiu levando do médium uma boa parte de sua energia vital e, ou o deixou com um rombo energético ou deixou parte de sua energia "desgastada" ou conflitante com a vibratória do médium.

Percebe-se então que um trabalho de puxada, por mais que nos pareça simples quando visto pelo lado material é "um pouco" mais complexo do que se imagina, sendo o êxito total, para casos que envolvam IN-COR-PO-RA-ÇÃO, alcançado com muito trabalho do médium e dos espíritos que estejam nele envolvidos.

Paz e Luz!

4 comentários:

Rangel Silva disse...

EXCELENTE TEMA... e EXCELENTE TEXTO, bastante esclarecedor pra quem é LEIGO e pra quem esta começando... um dos grandes trabalhos da Umbada é exatamente esse, o transporte ou puxada. Ja tivemos casos bastante complexos em nossa casa em que se não fosse a nossa corrente vibratoria forte, nada teria de sucesso.

Acho que faltou você expor um pouco o lado da CORRENTE, dos outros médius fazendo a FIRMEZA, com pensamentos bons, orações e doendo a energia para os trabalhos das entidades e dos médiuns...

abs


Rangel

Edenilson Francisco disse...

Olá Rangel,

Em nome das pessoas que colaboraram para a construção do texto, nossos agradecimentos.

Sua observação está anotada e assim que tivermos algum material, será publicado.

Paz e Luz!

Luciano Alexandre disse...

Olá Edenilson! Tudo bem?

Quase três anos depois esse texto continua auxiliando e tirando dúvidas. Fiquei muito feliz em ler esse texto, pois foi muito esclarecedor.

Muito obrigado! Que seus caminhos continuem sempre sendo iluminados pela luz divida! Paz e Luz!

Edenilson Francisco disse...

Olá Luciano!

Graças ao Bom Deus com um enorme sentimento de gratidão no peito, e em nome das pessoas que colaboraram para a construção do texto, mais uma vez agradeço.

Que possa o texto colaborar com quantos o acessem.

Paz e Luz!