Não ignorei teu e-mail e nem nenhum outro que recebo de ti.
Ainda estou me exercitando prá deixar de ser ermitão e logo logo estarei correndo pelas novas planícies, campos, rios e montanhas que me esperam.
E este é o um jeito que arranjei, por enquanto, prá te mandar um BEIJÃO!
Introdução a meditação - em 6 partes
Obs: Introdução a Meditação - extraído do filme "Viagem Interna" (este filme foi repassado como "o segredo 2" mas não existe este vídeo, o original foi feito na India e se chama Viagem Interna)Obs. 2: A parte 06 está como Vida após a vida parte 6/6, no Youtube.
Necessidade da meditação
A meditação é recurso valioso para uma existência sadia e
tranquila.
Você medita?
Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar.
Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando
na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem
inexplorados.
Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo
harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os
sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o
avanço para o progresso.
As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como
as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito
na personalidade.
Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente
desajustado.
A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos
valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade. Tampouco a
busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de
novos hábitos em substituição dos anteriores.
Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as
energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições
otimistas.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é fator
essencial para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de
tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da
ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a
mente em algo belo, superior e dinâmico. Algo como o ideal de
felicidade, além dos limites e das impressões objetivas.
Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida,
descobrir o significado da existência, da natureza humana e da
própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o
Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se
vive.
Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de
silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objetiva mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente. Antes, se harmoniza o todo.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da
matéria, penetrando na faixa do mundo extrafísico.
* * *
Crie o hábito da meditação, após as fadigas.
Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que
renova para outras lutas.
Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da
vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão
que deve galgar com otimismo e vigor.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 16 do livro
Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
PAZ E LUZ!
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