O Querido Amigo e Mestre Jesus sabia mesmo o que dizia quando exortou: “Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça” (Mateus, 13, 9).
Há tanto tempo se ouve dizer sobre o prq disto ou daquilo que o Sr. Zélio de Moares e o Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas quiseram dizer ou deram a entender ou deixaram em aberto, que por conta do disse-me-disse e do não foi bem isso ou ainda não impôs nada, foram sendo criadas ao bel prazer teorias e adequações ao gosto do freguês.
Sem deixar é claro, de incensar os dois principais arautos da Aumbanda... e claro tbm, sem deixar de mencionar que as visões, a partir do foi assim que entendi, eram ou são evoluções...
Mas como já anunciado há tempos e particularmente aguardado por mim como a passagem do Mar Vermelho, as audições das fitas digitalizadas com as entrevistas feitas com o Sr. Zélio de Moraes e Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas começam a revelar, pela própria voz ou seja por quem vivenciou os fatos, quem foi agente ativo da própria história da Umbanda, o que de verdade disse e não o que quis dizer ou seja não mandou recado.
Sugiro, reforço e conclamo a quem de fato se interessa pelo estudo da história da Umbanda, seus princípios e doutrina a conhecer o trabalho feito por Pedro Kristki e Renato Guimarães em;
REGISTROS DE UMBANDA
http://registrosdeumbanda.wordpress.com/
Importante! Não vá lá conhecer se vc é daqueles que se recusam a refletir e analisar suas próprias convicções ao se defrontar com informações que abalem ou venham abalar seu mundo tão quadradinho (a sua "umbandinha") e que custou tanto prá deixar assim.
Pílulas de incomodação encontradas lá:
“-(…) o chefe acha que espiritismo não é pra perder tempo, que o espírito baixa, é pra fazer caridade, ou pra ensinar, o chefe não sai daí, ou pra ensinar, ou pra fazer caridade…”
-”Bater tambor para fazer bonito, escutar e todo mundo…não é pra nossa Umbanda, espírito não perde tempo, quando baixa é pra fazer caridade, o Chefe não aceita e eu não saio fora do chefe...”
"a política da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e de Zélio de Moraes de não usar atabaques e qualquer outro tipo de instrumento musical em seus rituais de Umbanda, em nada tem a ver com possíveis crises de labirintite do dirigente desta casa, ou ainda, pela repressão policial existente na época da fundação da TENSP…, e sim por motivos doutrinários, ensinados pelo próprio Caboclo das Sete Encruzilhadas, onde se entende que o uso de atabaques, tambores e demais instrumentos geram um ambiente pernicioso à concentração e diciplina exigida para o desenvolvimento dos médiuns e da execução dos trabalhos."
"Sabemos que o primeiro nome da nova religião, Alabanda, foi uma homenagem feita pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas a Orixá Mallet, que em sua última encarnação havia sido malaio e muçulmano: Alá é um aportuguesamento da expressão árabe al-Lah, cujo significado é “O Deus” e é dessa forma que os muçulmanos referem-se a Deus em suas preces. (ERRATA: a expressão “Sabemos” fica meio forte aqui, é melhor ser substituída por: “Supomos, com razoável nível de certeza,”)"
Para quem quiser adquirir as fitas digitalizadas;
Fitas de Zélio de Moraes
http://wwwcasabrancadeoxala.blogspot.com/2009/06/fitas-de-zelio-de-moraes.html
Quanto mais se olha para o futuro e a assim chamada evolução no meio umbandista, mas se volta os olhos e o coração para o que não foi até agora compreendido, assimilado e aceito.
Mas que volta e meia está sempre nos discursos e exortações para a comunidade umbandista; Viva Zélio de Moraes, o fundador da Umbanda! (e no fundo pensa: Qual o quê, como seguir uma orientação que diz que não pode cobrar, não pode bater tambor, não pode fazer sacrifício e ainda tem que fazer caridade!!!!!)
Isso se contarmos se de fato sabem quem foi Zélio de Moares...
“A Umbanda é uma árvore frondosa, que está sempre a dar frutos a quem souber e merecer colhê-los”. Caboclo das Sete Encruzilhadas
Paz e Luz!
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