quinta-feira, 22 de julho de 2010

Feliz Dia do Amigo! Atrazado, mas ainda tá valendo!

Eita a correria, mais a mudança de horários, mais o cansaço, mais os afazeres, mais isso e aquilo colaboraram para eu deixasse passar o Dia do Amigo, 20 de julho. Mas ainda dá tempo e dizer o quanto é bom ter AMIGOS, encarnados e desencarnados.

Gente boa toda a vida e porque não dizer prá toda a vida. Se há algo que aprendi a valorizar muito, mas muito mesmo, são os Amigos que tenho a alegria de poder contar com no coração, pois apanhei (no sentido literal também) bastante, chamando, defendendo, idealizando e aceitando pessoas que de um jeito ou de outro disseram ser meus amigos, mas assim que escolhi discordar ou divergir, mostraram a fatura de suas "amizades".

Culpa delas? Culpa minha? Não, não há culpados, só há a ilusão de que alguém está enganando um outro alguém, o que até pode conter alguma verdade, mas como Paulo o Apóstolo disse, há "uma nuvem de testemunhas" observando o que verdadeiramente foi desejado nos corações.

O que nos remete ao bom e velho ditado: "Quem vê cara, não vê coração", bem com nossos olhos carnais não, mas a Espiritualidade enxerga mais até o que gostaríamos.

Por isso, Amigos Queridos e estendendo aos que não me veem assim, pois se não o são, me ensinam muito, especialmente a valorizar meu tempo e energias focando-os para quem os merece.

De todo meu coração e minha alma;

Ah! os relógios

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios…

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados

quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são…

Mário Quintana


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