sexta-feira, 9 de julho de 2010

Preçes aos umbandistas que escolhem servir!


Tagore, três poemas, um só desejo...

Umbanda, em sua bandeira, três estrelas-guias: HUMILDADE, AMOR E CARIDADE.

Sigamos confiantes!



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Senhor, esta é súplica que eu dirijo a ti:
fere, fere a raiz da miséria no meu coração.

Dá-me forças para suportar alegremente as
minhas alegrias e tristezas.

Dá-me forças para que o meu amor frutifique
em serviço.

Dá-me forças para que eu nunca despreze o pobre,
nem dobre os meus joelhos
diante do poder insolente.

Dá-me forças para elevar minha mente
muito acima da pequenez do dia-a-dia.

E, finalmente, dá-me forças para entregar
com amor a minha força à Tua Vontade

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Que eu nunca peça ficar livre dos perigos,
mas coragem para enfrentá-los.


Que eu nunca mendigue paz para a minha dor,

mas coração forte para dominá-la.


Que eu não procure aliados na batalha da vida,

mas a minha própria força.


Que eu não anseie medrosamente pela salvação,

mas esperança e paciência
para conquistar a minha liberdade.

Senhor, garante que eu não tão covarde para sentir
a tua misericórdia
apenas no meu triunfo.


Permite-me encontrar teu aperto de mão
no meio do meu fracasso!

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Pai, permite que onde o coração
não teme
e a cabeça fica erguida;

onde o conhecimento é livre;


onde o mundo não foi estilhaçado em
pedacinhos
pelas paredes domésticas;

onde as palavras brotam da verdade profunda;


onde a luta incansável estende os braços
para a perfeição;


onde a clara torrente da razão não se perdeu
no deserto arenoso
e monótono da rotina morta;

onde a mente é conduzida por ti em direção
a pensamentos e ações
abrangentes.

Permite, meu Pai, que a minha pátria desperte
dentro desse céu de liberdade.

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Rabindranath Tagore - O Sol da índia

Rabindranath Tagore, ou Rabíndranáth Thákhur. Poeta, contista, dramaturgo e crítico de arte hindu; nascido em Calcutá.

Seu pensamento abriu novos caminhos para a interpretação do misticismo, procurando atualizar as antigas doutrinas religiosas nacionais; recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1913; principais obras poéticas : O Jardineiro, O Carteiro do Rei, e Pássaros Perdidos.

Tagore nasceu no dia 7 de Maio de 1861 em Calcutá. Ele foi o maior poeta moderno da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana.

Além de poesia, Tagore escreveu canções (letras e melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e verso), ensaios sobre diversos temas incluindo críticas literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, memórias e histórias infantis. Grande parte de sua obra está escrita em Bengali. Gitanjali (1912), uma tradução e interpretação de uma obra poética em Bengali do original Gitanjali de 1910 fez com que Tagore ganhasse o Prêmio Nobel de Literatura em 1913.

Colaborou em revistas americanas, tendo obras publicadas em francês, inglês e espanhol. Realizou conferências no Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos. Recebeu o título de "Doutor Honoris Causa e Membro Honoris Causa" de universidades e associações do Brasil e outros países, e de Oficial da Legião de Honra da França e da Ordem do Leão Branco da Tcheco-Eslováquia.

Tagore morreu em 7 de agosto de 1941 na casa onde nasceu, em Calcutá.

Músico, poeta, contista, teatrólogo e filósofo, publicou muitas obras de cunho místico e profundamente humano. Filho de uma família de reformadores religiosos e sociais, que a todo custo procurou libertar a Índia dos preconceitos milenares que esmagavam o povo.

Tagore é uma ocidentalização do nome que em sânscrito quer dizer "homem nobre", "senhor". Em casa era chamado de Rabi que no idioma dos seus quer dizer "o Sol".

PAZ E LUZ!

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